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terça-feira, 2 de novembro de 2010

The 4 Sons Of The Light ~ Os Quatro Filhos da Luz

Bem, esse é o início de um dos meus projetos de livro. A "pentalogia" (sim, pretendo que seja uma coleção de cinco livros) se chama Os Quatro Filhos da Luz. E com certeza o que eu posto aqui não seria uma versão definitiva da história, então se vocês gostarem da minha história comprem meus livros, hm! Porque eu quero ter muitos filhos e muitos animais de estimação, precisarei sustentá-los. HUAHAUAHUAHUA. Enfim, começando... ~


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Os Quatro Filhos da Luz


   Andava com calma, observando o nascer do dia. O cavalo que havia alugado andava a seu lado, mostrando sinais de aborrecimento. Os braços já começavam a mostrar sinais de dormência, o que levava nos braços era um real presente de sua Deusa. Resolveu olhar a pequena que carregava. Os olhos verdes dela reluziram com os reflexos produzidos pela luz do sol que nascia no horizonte. A pradaria era um local calmo, com algumas árvores ao longe. O corpo tão pequeno estava quieto, apenas os olhos se mexiam como se quisessem descobrir tudo ao seu redor.  A pele nas costas mostrava bem de quem a pequena descendia. Uma faixa reluzente de escamas vermelhas possuía as costas da menina.

   - Sabe, eu estava aqui pensando e acho que já achei um nome para você. Você irá se chamar Ceres. Nome legal, não? - A menina se remexeu na manta em que era carregada como se fosse um sinal de aprovação. Lúcia olhou-a feliz, salvara a vida daquela pequena de forma tão inesperada. Vagava por aquele tão longínquo país do oeste sem nenhum interesse nele, ele só fazia parte do caminho que tinha que seguir em sua missão, quando soube do que acontecia por uma velha senhora na pousada onde estava hospedada.



   - Dizem que a princesa deu a luz ontem à noite. – A velha fala com voz rouca e passou a mão por seus trajes cinzentos e velhos que por sinal, não combinavam com o seu tom de pele moreno.
  
   - É uma pequena? – Um homem que comia o seu prato de comida, levantou os olhos e perguntou com interesse.

   - Sim, dizem que é uma menina. E que tem as costas marcadas pelo sangue do pai. - A velha disse passando as mãos pelos cabelos cinza e oleosos. Além de Lúcia, a cozinha tinha três ou quatro pessoas espalhadas ao redor de uma mesa comprida de madeira escura, as paredes eram de cor clara e o chão se mostrava encardido.  Os olhos de Lúcia olhavam o fundo de sua tigela, seu pensamento se encontrava distante, pensava em Damek e no destino que provavelmente estava reservado para ele.

   - E você, forasteira? Que acha disso? – O homem que conversava com a velha perguntou a Lúcia como se a opinião dela fosse realmente importante.

  - O que eu acho sobre o quê? Desculpe, não escutei sobre o que conversavam. – Lúcia falou em tom encabulado.

  - O caso de jogarem a recém-nascida ao mar. – A velha disse olhando em outra direção, enquanto o homem colocava uma boa porção de comida na boca.

   - Por quê se faria tal coisa? - Os olhos verde-azulados ficaram desfocados. Desde que tinha Damek, ouvir sobre crueldades contra crianças a angustiava completamente.

   - Contarei a história do nosso pequeno país, jovem elfa, se não for um incômodo aos seus ouvidos. - Lúcia  fez um gesto que demonstrava que ouviria com interesse. - Ao redor do nosso reino vivia um grande dragão de escamas vermelhas reluzentes que nos enchia de medo mesmo sem nunca ter nos ameaçado. Por vezes, algumas de nossas vacas e ovelhas eram devoradas por ele, mas nunca ameaçou a população em si. Depois de uma tentativa falha de ataque contra ele, o mesmo se revoltou e exigiu-nos a cada mês uma virgem, se não queimaria o nosso país até que todas as moradas estivem postas abaixo e as plantações agonizassem até a raiz com o seu fogo. Choramos muito por nossas meninas, mas como tínhamos grande medo dele o obedecíamos cegamente com medo de sermos mortos. Depois de longos dois anos, outros guerreiros decidiram destruir o dragão, mas a tentativa foi novamente um fracasso. Cheio de raiva e ódio, o dragão voou ao castelo real e chamando com sua voz infernal o rei, disse a ele que a única maneira de que ele nos perdoasse era que déssemos a nossa única princesa a ele. A princesa com a alma boa que têm resolveu se sacrificar sem uma única objeção, e na data pedida a demos ao dragão. Quando seria a data de sua morte, houve choro em todas as casas do nosso reino. Porém, após dois meses a princesa Kiah voltou a nós, sã e salva. Estava linda como no dia que a demos ao dragão, mas depois de prantos e lamentos ao pé de seu pai, ela disse que o dragão se apaixonara perdidamente por ela e nunca ameaçou engoli-la como fizera com as outras virgens, só que sem a princesa Kiah demonstrar amor por ele, ele se angustiou e resolveu ir embora, mas antes mataria a todos nós. A princesa suplicou por cem vezes e cem vezes ele negou, mas quando ela disse que estava grávida, ele apenas deu as costas, saiu da forma humana em que conversava com a princesa e voou. Como bom pai, nosso rei Damir a aceitou de volta, mesmo não sendo mais virgem. Só que os conselheiros reais fizeram ele tomar a decisão de jogar o filho do dragão no mar, mesmo sendo seu neto e tendo seu sangue. Pois, ele considera o dragão um ser totalmente desprezível e nunca suportaria ver alguém que tem o seu sangue ser alguém tão maléfico quanto aquele dragão.  – A velha tossiu, mostrando que esta muito doente.

   - E o filho do dragão, que é uma menina por sinal, nasceu ontem. E hoje será levada ao mar a meia-noite, para que passe longe de qualquer luz do nosso Deus-Sol. – O homem que já acabara de comer, terminou a fala da velha. – Então, o que você acha?

   - É uma história bastante peculiar. E eu como simples forasteira nada poderia fazer para modificar seu destino. A escolha do rei de vocês já foi feita. – Lúcia se levantou e andou até o quarto em que estava hospedada. Era um quarto simples, e em alguns lugares a madeira parecia estar apodrecida, lembrou-se de que não tomava banho há dois dias. A vontade de tomar banho em uma cachoeira que vira pelas proximidades da cidade onde estava logo lhe veio à mente e assim resolveu ir até lá.




   Abria o segundo botão dourado de suas vestes, quando sentiu um leve pousar de mãos em um de seus ombros. Virou-se repentinamente, mas logo a apreensão que sentia desapareceu. À sua frente, estava a sua tão adorada deusa.

   - Minha deusa! – Lúcia se pôs de joelhos e beijou carinhosamente a mão de Elisia. Logo as mãos da Mãe de Todas as Coisas Vivas repousavam sobre os cabelos de Lúcia.  

   - Filha, você chegou ao seu destino. Deverá salvar a escolhida do fogo. – A Deusa falava suavemente. – Ela corre perigo de morte.

   - Mas quem é ela? Como vou saber...

   - A marca estará presente nela como está no escolhido da terra. – Elisia sorriu enquanto arrumava os seus longos cabelos castanhos. - A vida dela corre perigo, então cuidado para não a perder. Seria uma grande falta para o nosso objetivo, Lúcia. Não a perca. Eu confio em você. – A Deusa falava as últimas palavras enquanto se desvanecia no ar. Lúcia fez o sinal sagrado no ar, depois tirou suas vestes e tomou banho.


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Bem, é isso por enquanto. (: E se alguém gostou, comente que eu posto o resto. ;*


3 comentários:

Anônimo disse...

Ehhh.. Qual o nome do pai da Ceres?

Humm.. Ibis?

(kk²)!

num vai eskecer do redator akióóóhh.."-@

winry disse...

IAUSHAIUHSA, não né
O nome dele é aquele que você inventou outro dia asuihasuiahs
seu doente xD

Anônimo disse...

gostei muito da história, espero que continue...